sexta-feira, 26 de outubro de 2012





Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor, mas... Permita que eu escove os dentes primeiro. 
Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. 
Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... Gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os.
 Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua família... Isso a gente vê depois... Se calhar... 

Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos... Me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar... Experimente me amar! 


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

 
 
Se você é deste século, já sabe que há duas tribos que definem o que é um relacionamento moderno.

Uma é a tribo dos ficantes. O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando então ele será seu ficante por bem menos tempo — dois minutos — e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas... Esquece, não acho natural coisa nenhuma. Considero um desperdício de energia.

Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegue-e-use, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos.

Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse “não estou nem aí” é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.

No entanto, quem pode contra o avanço (???) dos costumes e contra a vulgarização do vocabulário? Falando nisso, a segunda tribo a que me referia é a dos namoridos, a palavra mais medonha que já inventaram. Trata-se de um homem híbrido, transgênico.

Em tese, ele vale mais do que um namorado e menos que um marido. Assim que a relação começa, juntam-se os trapos e parte-se para um casamento informal, sem papel passado, sem compromisso de estabilidade, sem planos de uma velhice compartilhada — namoridos não foram escolhidos para serem parceiros de artrite, reumatismo e pressão alta, era só o que faltava.

Pois então. A ideia é boa e prática. Só que o índice de príncipes e princesas virando sapo é alta, não se evita o tédio conjugal (comum a qualquer tipo de acasalamento sob o mesmo teto) e pula-se uma etapa quentíssima, a melhor que há.

Trata-se do namoro, alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.

Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor.

Namoro é teste, é amostra, é ensaio, e por isso a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa — e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.

Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida: “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante".
 
 
Martha Medeiros

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

 
A menina que fui volta sempre em dezembro. Com vontade doida de construir pontes de um coração a outro. Vontade de chegadas, muito mais que partidas. A menina que fui se contenta com tão pouco e sonha com happy end, contos de fadas, príncipes e cavalos brancos.

A menina que fui, sempre que entra dezembro, costuma andar pelo país dos sonhos inventando um jogo que bote na roda todos os medos pra dan...çar.Também pensa numa canção que embale as crianças e bote todas as bobagens pra dormir.

A menina que fui gosta muito de ver pessoas sorrindo. Então deita e sonha com um mundo de coloridices, onde todas as pessoas se entendem pelos olhos e destribuem sorrisos aos montes e de graça. Porque nesse mundo que ela gosta de inventar não há maldade, nem hipocrisia, nem mentiras. Só há uma árvore bem no meio do jardim, uma árvore vistosa que traz nela um fruto maduro. E quem provar desse fruto sonhará para sempre e ganhará toda sabedoria que há nos livros.

E sempre que chega dezembro, ela se esquece dos medos, das quedas, dos embaraços da alma e sente que uma coisa nova nasce dentro dela, pura e bonita. E deixa pra lá os traumas, as angústias, só porque é dezembro e o Natal tá logo aí. Só porque tem esperança brotando em cada rua, em cada enfeite, em cada luz. Porque nasce com ela, em dezembro, essa vontade louca de ver tudo melhorado, com olhos esticados de esperança.

De repente é dezembro. De repente há uma luz.
E a menina volta a dormir como antes. Bota a cabeça no travesseiro e sonha. Com lago, passarinhos, crianças no parque, flores do campo e dias azuis.

Cris Carvalho
 
*LINDO demais esse texto!! Uma belezura sem tamanho!! 

sábado, 10 de dezembro de 2011

HOMENS BONS DE CONVERSA X HOMENS BONS DE VERDADE


(você já aprendeu a diferença ou ainda está caindo nas lorotas que eles contam?)

Na minha leiga concepção, existem apenas dois tipos de homem no mundo: os que fazem você se sentir bem e os que fazem você se sentir um lixo. É simples assim. Quando você sai com um cara que te faz se sentir bem, você volta pra casa feliz, radiante. E com o humor nas alturas. Quando você sai com um cara que te faz se sentir um lixo, você chega em casa aos trapos. Com um desassossego que não te deixa. E com um vazio que ninguém explica. Entendam: a noite pode ter sido incrível. Mulheres inteligentes sabem que noites incríveis nem sempre rendem dias-seguintes igualmente incríveis. E é bem aí que eu quero chegar. Primeiro, não somos inteligentes de imediato quando se trata de paixão, química. E pele. Somos românticas e carentes. Segundo, não temos bolas de cristal, não sabemos se o cara se acha a última bolacha do pacote, se ele é um mentiroso nato, se ele vai abrir a porta do carro e depois se mostrar o abominável homem das neves dentro de uma calça Diesel. A verdade é que quando a gente sai a primeira vez com um cara, nunca sabemos ao certo como vai ser. Ou como o moço realmente é.

Mas como estou ficando expert no assunto, resolvi dar algumas dicas para ajudar a vocês (e a mim) a decidir se vale a pena - ou não - arriscar. Já decretamos, por unanimidade, que um cara que te faça se sentir um lixo deve ser removido do planeta. E deletado das nossas agendas de telefone. Se você perceber alguns desses sinais antes de encontrar a figura, fique atenta!!! Eu, particularmente, prefiro passar um sábado à noite em casa, lendo um bom livro, a sair com um cara que me faça sentir mal comigo mesma depois. Pra ajudar a saber se o encontro foi bom, preste atenção no seu tom de voz quando suas amigas perguntarem: e aí, como foi? Se você inventar alguma mentira pouco convincente, a situação não está nada boa. Mas se você nem ao menos quiser tocar no assunto, minha amiga, você teve um encontro no qual você se arrependeu. Sinto dizer. Pode ter sido ÓTIMO, mas você está arruinadamente arrependida. E sem aquele papo furado de dizer que “antes se arrepender do que fez a não se arriscar”. Para com isso, gente! Não temos mais 15 anos. Essa frase não combina com quem está chegando ou já passou dos 30. Combinado? Então vamos lá:



- Não saia com um cara que tenha compromisso com outra garota. Lembre-se que essa garota poderia ser você. E não esqueça da lei do karma: a “coisa” volta pra você triplicado. (Alguém precisa disso na vida?)

- Não saia com caras que contem vantagem demais, que usem o termo “amigo pessoal” de alguma celebridade e que perguntem qual a marca do seu jeans. (Acreditem, isso existe!)

- Não saia com caras que te chamem de gorda ou mencionem defeitos físicos nos primeiros encontros. (Imagina o que um ser humano desses vai falar quando você estiver na TPM!).

- Não saia com indivíduos que achem bonito maltratar animais.

- Não saia com caras indecisos sexualmente.

- Não saia com caras que te deixem no “vácuo”.
- Não saia com caras agressivos, briguentos, arrogantes e sem-educação. (Isso é óbvio, mas não custa lembrar!)
- Não saia com caras que digam: “Vê se não some"...
- Não saia com homens que SÓ tomem Fanta Laranja (hahaha...).
- Não saia com seres que não respondam suas mensagens, emails ou telefonemas.
- Não saia com homens que roubem seu troco do Mac Donalds.
- Não saia com homens que acham que estão te fazendo um favor.
- Não saia com homens pão-duros. Homens pão-duros com dinheiro acabam sendo pouco generosos até sexualmente. (E disso a gente está correndo!)

- Não saia com caras que insinuem coisas desagradáveis a seu respeito.

- Não saia com caras que usem camisetas do Lula.

- Não saia com homens que façam uso de drogas pesadas.

- Não saia com homens que falem mal da própria mãe.

- Não saia com homens que tenham um cabelo à la Roberto Justus.

- Não saia com playboys que acham que a vida se resume ao próximo feriado.

- Não saia com homens que queiram tirar qualquer vantagem de você (emocional ou financeira).

- Não saia com nenhum mané que diga que você não pode se apaixonar por ele, nem levá-lo a sério.

- Não saia com homens que não tenham senso de humor.

- Não saia com homens que se dizem confusos e tenham "medo de se envolver".

- Não saia com homens que dizem estar correndo de compromisso. (Sim, amigo, nós é que estamos correndo de você!)

- Não saia com homens que falam muito de si mesmo e nunca te escutam.

- Não saia com caras que se preocupam só com a forma. E esquecem o conteúdo.


- Não saia, em hipótese alguma, com caras que te façam ter dúvidas sobre a mulher sensacional que você é. Nada menos que isso será permitido.



Fernanda Mello

*Confesso que me bateu uma certa preocupação depois de ler esse texto!!! rsrsrsr

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Falando sobre o tempo...


Eu espero ... Eu aprendi a esperar o tempo. Deixar que ele resolva ás coisas. Não fico mais me descabelando e perdendo noites de sono para reverter uma situação, para provar ao contrário, para encontrar a verdade ... Foi-se época. Hoje eu simplesmente respiro fundo, conto até três e espero o tempo resolver tudo. Eu acredito que ele resolve ás mágoas, as saudades, mostra as verdades, nos amadurece, organiza nossas vidas, melhora uma dor, proporciona cicatrizes ... Aquela amizade que no momento de uma briga achamos que jamais voltará a ser como era, o tempo trata de organizar, amenizar e transformar ás mágoas em um momento presente maravilhoso, e de repente descobrimos que tudo serviu para nos aproximarmos mais. Aquele término com o namorado, o tempo trata de mostrar que foi necessário para encontrarmos outra pessoa ou para definitivamente dar certo. Claro, ás vezes por mais que doa, por mais que a gente queira ao contrário, algumas pessoas saem das nossas vidas, e o tempo de repente, não as traz de volta. E é só com o passar do tempo, que descobrimos que as que não voltaram, são justamente aquelas que jamais fariam a gente feliz ...

Fernanda Torkaski.

domingo, 2 de outubro de 2011

 
 
Sempre fui sentimental e nunca levei adiante relações em que não estivesse emocionalmente envolvida, e por mais que eu pareça ser durona, é apenas fachada. Só eu sei o quanto já sonhei em ser uma princesa resgatada da torre de um castelo.

Martha Medeiros

domingo, 11 de setembro de 2011




A amizade é um amor que nunca morre.
Mário Quintana

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mesmo tornando-me mulher,
meu coração nunca acompanhou meu crescimento,
é que percebi que quanto menor ele fosse
melhor caberia o mundo dentro.
Quero ser menina sempre!
Coração pequenino assim cabe tudo...
Tem mais vontade de sonhos
tem mais espaço pra fé!.

Erikah Azzevedo

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

 
ESTADO CIVIL:

( ) Namorando

( ) Casado

( ) Solteiro

( ) A espera de um milagre

(✔) +1 roska de morango por favor, porque esse tipo de pergunta mexe com meu psicológico.
  **Não sei porque me identifiquei com isso?!?!?!?! rsrsrs